Tem coisa pior que amar e não ser correspondido? Tem! Amar alguém que sequer tem as mesmas preferências que você (porque aí no caso a experança, que deveria ser a última a morrer, tem um AVC e parte dessa pra uma melhor na hora). Nossa senhora, se tem um assunto que eu domino é esse. Já perdi a conta de quantas vezes eu me apaixonei por rapazes que sequer eram gays. Na verdade eu só costumo me apaixonar por esses, rs. É, mas se você acha que isso é uma exclusividade minha, saiba que não. A Carly Rae Jepsen também já passou por uma situação parecida. E o mais novo single da fia, "Your Type", fala exatamente sobre isso. Uma paixão que Carlinha nutriu por um cara que, na verdade, era gay. É gente, ninguém tá salvo de ter o seu coraçãozinho partido nesse mundo.
Composta por ela em parceria com Rami ("Oops!... I Did It Again", "It's Gonna Be Me"), Carl Falk ("Starships", "Kiss You"), Wayne Hector ("World Of Our Own", "Lightning") e Tavish Crowe ("Call Me Maybe"), a faixa fala sobre as investidas de Jepsen no cara, bem como de sua desilusão ao descobrir que toda aquela relação platônica que ela já tinha armado na cabeça ficaria só por ali mesmo: Eu estava apaixonada / Você costumava ser a primeira coisa na minha mente / E eu sei que sou só uma amiga / Que nunca vou chegar a te chamar de meu / Mas eu continuo te amando / Desculpe se te amo / Eu não quis dizer o que disse / Estou sendo sincera / Sinto muito a sua falta / Tentei não sentir / Mas não consigo te tirar da minha cabeça. Gente do céu, parece até uma publicação privada que eu fiz dia desses no Google+ marcando um crush das antigas que me bloqueou em todas as redes sociais!
Dirigido por Gia Coppola ("You're No Good Enough"), o clipe de "Your Type", que teria absolutamente tudo para seguir a mesma premissa de "Call Me Maybe", onde Carly também se apaixona por um cara gay (tá bom de levar esse gaydar na autorizada, hein fia?), tem um contexto mais voltado para os sonhos e esperanças que todos nós nutrimos com relação a vida. Assim como eu, que passo o dia inteiro estudando e trabalhando com coisas que eu detesto só pra poder pagar as contas e escrever aqui no blog quando chego em casa, Jeppo também rala num emprego meia-boca pra poder se dar ao luxo de cantar num barzinho pra lá de decadente que é o mais perto que ela consegue chegar do seu sonho de grande estrela da música. É, mas, apesar dos pesares, quando ela fecha os olhos... a mágica simplesmente acontece. Com uma estética coloridamente soturna, o clipe, que funciona como uma espécie de conto de fadas moderno, não tem necessariamente um final feliz, mas deixa o recado para que nós nunca deixemos nossos sonhos, esperanças e imaginação para trás. Eu não deixarei! Confira: