Há um tempo atrás, The Weeknd só queria saber de pegar carona nas músicas dos outros e entre um feat. aqui e ali acabou caindo nas graças de participar da trilha sonora do filme 50 Tons de Cinza e seguido do êxito do longa, logo foi catapultado ao sucesso se tornando ainda mais conhecido e capaz de alçar vôos próprios, e seu segundo álbum Beauty Behind the Madness chega para nos mostrar isso.
Depois do sucesso de "Earned It", que inesperadamente ganhou as rádios mundiais, Abel Tesfaye (sim, este é o nome real do final de semana cantor) aposta agora em "Can't Feel My Face", single delicinha com vibes oitentistas produzido pelo guru dos hits, Max Martin e que tem tudo para encabeçar a lista de hits do verão (junto com a "Cool For The Summer" da Demi Lovato). Aliás, até o presente momento já ocupa a 2° posição do Hot 100 da Billboard, desbancando Taylor Swift e outros queridinhos do VMA.
E por falar em verão, The Weeknd se joga no calor da emoção no clipe da nova faixa. Lançado pelo stream nojentinho da Apple Music (mas que já se encontra na VEVO para a nossa alegria) e dirigido por Grant Singer ("You're Not The One", "Everything Is Embarrassing") o vídeo repleto de mensagens subliminares sobre sua carreira se passa todo em uma casa noturna onde ao se apresentar para uma platéia totalmente apática e irritada, o canadense mostra que para levantar o ânimo do seu público, você deve literalmente pegar fogo no palco.
Os apáticos, segundo fontes, seriam aqueles que não estão curtindo a nova fase da carreira do cantor (agora mais pop), seguido pelo fogo no palco que seria exatamente a sua ida para o mainstream (por isso que alguém ateia o fogo nele, seria a ajuda que ele conseguiu para ir ao topo). Seguindo a mesma premissa de "The Hills" (sobre o renascimento, o prazer e a fama lhe esperando) é como se "Can't Feel My Face" fosse a continuação de tudo, pois o mesmo ator que se encontra no final do vídeo anterior é quem faz as coisas engrenarem para Abel aqui nesse. A pergunta que fica é: seria tudo um pacto? Seria o homem o diabo (representando a indústria)? Ou seria ele apenas a forma encarnada de como estar no auge pode ser cruel, mas satisfatório ao mesmo tempo? Confira:
♫ Ela me disse: Não se preocupe com isso / Ela me disse: Não se preocupe mais / Porque nós vamos fechar um pacto / Ela me disse: Você será número um, um, um, woo ♫ (Data Clipe's Version)